Já imaginou se nascessemos
Com código de barra?
Se nascessemos como os bonecos de borracha?
Embutidos programas de voz,
Movidos a pilha, estrupiados
Se nos apertassem, soltando o som das palavras,
Para que fomos programados...
Já imaginou se nascessemos de uma fábrica?
Feitos de materiais sintéticos, embalados
Defeituosos, descartados.
Códigos de barra, números de registro
Pesquisa de público-alvo.
Brinquedos de luxo nas mãos de artistas
Brinquedos usados nas mãos dos rotos.
Personagens sem vida, malogro
Estorvo, sujeira, descartável.
Todo nascituro é indigente
Toda morte, todo fim, desconhecido.
Que pesadelo, por que somos nós?
Abandonados no mar profundo,
A cadeia da terra é o perene azul do céu.
É maior o espaço que temos.
O maior espaço que conquistamos.
A consciência liberta é o cômodo maior
Que a pequenez da sociedade delirante.
“[...] o Estado nunca enfrenta intencionalmente a consciência intelectual ou moral de um homem, mas apenas seu corpo, seus sentidos. Não está equipado com inteligência ou honestidade superiores, mas com força física superior.” Henry Thoreau
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
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