quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Intervenções - Faça a sua @rte





[UFRN] Privatização dos hospitais universitários


Estamos denunciando a reitoria, estamos denunciando os professores que aceitam e defendem a lógica privatizante do governo federal, e de forma autoritária contrapondo-se, ao que é realmente uma demanda de luta de toda comunidade universitária: a NÃO PRIVATIZAÇÃO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS,  a não privatização do SUS.

Alunos, técnicos, professores repudiaram a atitude tomada pelos professores conselheiros do consuni que optaram por defender os interesses privados de uma empresa, EBSERH. Dentro da lógica governamental de privatização da universidade, a comunidade acadêmica observa isso. Chega!

A universidade é de todos, não é de um grupo político, seleto de professores, que sofrem de hipertrofia de egos e ansiam por poder e recursos, muito mal geridos e desviados. Chega disso!

Queremos transparência, queremos professores ficha limpa, queremos democracia que enchem a boca esses professores na UFRN, porque não existe!

A reitoria foi ocupada, todos estão firmes, mesmo com a água cortada, é previsível que cortem nossas fonte de energia. Estamos sendo sabotados, porque incomodamos, outros incomodaram. Somos todos loucos.

Livres leves e soutos!

Nota aos estudantes - Todos somos livres, leves e soutos

Você se sente confortável sabendo que os espaços de sociabilidade na universidade, seu ambiente de estudo e trabalho, são regulados pela presença de seguranças armados?

Como você se sente quando entra na biblioteca e se depara com armas antes de livros? A presença de um segurança armado na porta do RU (restaurante universitário) visa conter uma multidão de famintos a procura de comida?

E quando esse segurança saca a arma? E quando ele atira?

Esse é o nosso cotidiano: “seguranças” armados impedem a livre circulação de estudantes na escola de C&T; “seguranças” se recusam a identificar-se quando flagrados filmando escondidos um grupo de estudantes no setor II; “seguranças” sacam armas contra alunos no CB; um “segurança” é mobilizado para interditar o acesso de uma transmulher a um banheiro
feminino no DEART; um “segurança” atira contra um grupo de estudantes durante uma festa no CCHLA, SEGURANÇA... SEGURANÇA... SEGURANÇA...

A reitoria se utiliza dessa estrutura de “segurança” e de sua maquina administrativa para intimidar os estudantes e professores que denunciam as irregularidades políticas na Universidade, dessa maneira silenciando as possibilidades de crítica e de participação política na gestão da UFRN.
Como você se sente diante disso?

Nós, que estamos ocupando a sala de reuniões da Reitoria da UFRN desde ontem (30/10/2012), entendemos que essa política de segurança traz, em si, riscos incomensuráveis à vida e enormes desperdícios de recursos. Conforme publicação no Portal da Transparência, a UFRN destina anualmente R$25.713.895,08 à manutenção de um pequeno exército de seguranças privados – sem nenhum tipo de orientação humanística sobre como realizar seu trabalho – ocupados em defender a propriedade em detrimento da vida. Eles estão autorizados a sacar suas armas e até mesmo dispará-las contra qualquer um que julguem, conforme seus precários critérios, uma ameaça.

Diante da atual situação levantamos a urgência da discussão e reflexão das seguintes pautas :
1. Desarmamento de Seguranças nas áreas de sociabilidade da universidade em horário de atividade acadêmica.
2. Revogação de contrato com a empresa GARRA .
3. Capacitação profissional através da formação política e humanística junto ao grupo Tirésias( Núcleo interdisciplinar em estudos em diversidade sexual, gênero e direitos humanos da UFRN)
4. Ampla participação dos estudantes nas políticas de segurança da universidade.
5. Pelo fim das perseguições políticas e garantia da liberdade de expressão e real democracia na Universidade.

Assim, convidamos aqueles que queiram somar com a ocupação dos estudantes para discutimos sobre “SEGURANÇA” NO CAMPUS.
LOCAL: PÁTIO DA REITORIA
DATA: 01/11/2012 (QUINTA-FEIRA )
HORÁRIO: 9 HORAS

Motivos para ocupação da reitoria da UFRN


A reitoria está sendo ocupada!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Voto Nulo

Artigo de Dom Tomás Balduino*

A proposta do voto nulo tem causado perplexidade e tem provocado sua rejeição por diversas pessoas e instituições. O motivo pode estar na suposta e equivocada ligação deste voto com a desobediência civil, com a quebra da democracia e do Estado de Direito.

Ora, o voto nulo é, conceitualmente um voto como os demais votos e, como tal, é expressão da soberania popular "exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos". (CF, Art. 14).

Pode-se, pois, afirmar que o voto nulo é assegurado pelos direitos e garantias fundamentais do cidadão.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Campanha pela condenação dos Vereadores Impactados


Julio Protásio, Adão Eridan, Aquino Neto, foram estes os vereadores reeleitos, pelo povo enganado, para ocupar as vagas novamente da Câmara Municipal; eles já foram condenados em primeira instância pelo juíz Raimundo Carlyle que seguiu a orientação do MPRN, e sentenciou a perda de mandato de todos os vereadores envolvidos na Operação Impacto

Diz o magistrado: "Verificado que, pela extensão da gravidade dos crimes praticados, é absolutamente incompatível a permanência dos aludidos réus em atividades ligadas à administração pública"

Como oficializou-se ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a suspensão dos direitos políticos dos réus, que sequer poderiam disputar estas eleições, entretanto com obtenção de recurso ao TJ, esperam o julgamento em segunda instância. 

Desejamos limpar de vez a Câmara Municipal do Natal, que estes corruptos sejam defenitivamente expulsos - não nos representam - que seja feita realmente Justiça, é o que esperamos da juiza Tatiana Socoloski (click e cobre dela compromisso no combate a corrupção, exija seus direitos). 

Pedimos a execução urgente da Lei do Ficha Limpa - e com isso fecharemos a porta de vez a esses políticos profissionais, que nos roubam a dignidade. 

Ademais, fomos para segundo turno em Natal, disputa Carlos Eduardo ALVES, filho da olirgarquia Alves, e Hemano Morais, marionete da oligarquia Alves. Parecem em oposição, mas defendem os mesmos interesses antipopulares. 

Carlos Eduardo pode ser julgado por ser também ficha suja, acusado de improbidade administrativa - o processo está nas mãos do desembargador Vivaldo Pinheiro. Tendo como vice Wilma de Faria MAIA, também antiga oligarca, envolvida em vários casos de corrupção, como Foliaduto, e Sinal Fechado, que permanece livre, apesar de diversas vezes condenada.

Chega de corruptos, pressionemos a Justiça para que ela cumpra seu real papel. Corruptos na cadeia!

domingo, 7 de outubro de 2012

Caso de fraude eleitoral em Natal

Via Anonymous Rio:
"Estou aqui para demonstrar a minha indignação com o processo eleitoral e denunciar um problema gravíssimo que acorreu comigo ainda agora na hora da votação! Ao me dirigir a seção eleitoral para efetuar o meu voto, foi pedida minha documentação, meu título, assinei o caderno para efetuar meu voto, quando a mesária foi digitar os meus dados para poder liberar a cabine, deu erro! Ela então digitou novamente e deu erro! E já na terceira vez, com a supervisora da zona, deu como voto computado sem eu nem ao menos chegar a cabine de votação! Imagina isso acontecendo em um contexto maior, ou seja, em outros setores de outras zonas do Rio de Janeiro? Quantos votos podem não ter sido computados realmente para os candidatos que o eleitor escolheu? E sim para o eleitor que votou antes, Deus sabe em quem! Quem me garante que esse problema ocorreu apenas comigo, na minha zona eleitoral? E o pior, a mesária ligou para o TRE e relatou o meu problema e nada foi feito! Liguei para denunciar esse descaso e tive a resposta de que eu NÃO TEREI DIREITO DE VOTAR e que só poderei fazer o processo de reclamação uma semana depois do dia de hoje! Ou seja, NÃO VOU VOTAR! E o pior, outras pessoas podem ser induzidas a esse problema e nada ser resolvido!! Não sei ao certo se o “meu voto” foi computado como “em branco” ou se para algum candidato que não o meu! Não basta termos candidatos FICHA LIMPA, O PROCESSO ELEITORAL TAMBÉM PRECISA SER LIMPO!!"
Agora o relato de caso em nossa própria cidade:
Presenciamos isso em Natal/RN na zona 0003 seção 0313. Duas senhoras deixaram de votar, porque o voto delas aparecia na máquina como computado.  E nada podia ser feito, segundo a supervisora do TRE que estava presente acompanhando, e além disso, a supervisora de forma pretensiosa, acusava a mesária, que trabalha a 6 anos na seção de fraude, e que iria chamar a polícia para prendê-la, como a fraude não partisse do próprio sistema, que é divulgado mentirosamente pelo TSE como exemplo para o mundo. 
A primeira senhora, já idosa, foi embora sem qualquer expressão; a segunda saiu bastante revoltada. Seja feita a denúncia no TRE, isso não vai deixar de acontecer, o próprio tribunal regional ecncoberta isso. É difícil que levem qualquer denúncia a frente, pela burocracia maliciosa em torno desse esquema que revela a precariedade desse sitema, qual não podemos confiar. 
A realidade é que você não tem a certeza que seu voto foi realmente o que a urna disse que foi! 
Você não tem qualquer garantia sobre isso, definitivamente nenhuma!
Panfletos de candidato em frente a seção eleitoral jogados no chão


Flagramos ainda em frente a seção a poluição eleitoral despejada pelos candidatos, denunciando que mais cedo ocorrera entrega de santinhos e panfletos ou apenas eles foram jogados no chão, nas imagens acima. 
 

Vamos todos celebrar!

Todos generosamente convidados para a festa da democracia! E nela, para alguns poucos mais cheios de fé, haverá um momento de idílio e maior entorpecimento dos seus sentidos. Haverá também um reforçamento de suas crenças em seu significado. A materialização das suas vãs esperanças (ou senso de oportunidade) nos truques mágicos de seus prediletos e já eleitos prestidigitadores e bem travestidos bufões e palhaços. Sejam eles ingênuos ou sub-reptícios.

Também há uma imensa multidão, que em romaria, obnubilada e arrastada por poderosos grilhões imaginários cumpre o protocolo da passiva e, portanto necessariamente bem educada e tradicional cooperação dormente. Plasmado está o temor inconsciente da vigilância do deus pai encarnado em democratura e professado por escolhidos intermediários.

Carrascos infelizes de si próprios! Essa festa, cuja música é um misto de repetidas e hipnóticas canções absurdamente patéticas, que com rimas pobres e recursos performáticos sofisticados pelas décadas de espetáculo produzido-ensaiado-exibido, tem a função de nos lembrar da geral obrigação de sermos também, repetitivos e patéticos.

Nessa festa, celebramos o tão honesto ímpeto dos que vão nos tratar e tentar domar diariamente, pondo-nos nas nossas jaulas já invisíveis aos olhos embotados da massa acrítica. Sempre através de também invisíveis roubos legítimos dos aspectos relevantes de nossas vidas-cidadãs e liberdades humanas, ora, através de convenientes formalidades burocráticas. Administrando miséria em variadas doses, doces ilusões de virtudes e possibilidades, entendimento comum em frágeis crenças pré-fabricadas.
Essa festa, tão cuidadosamente organizada, cheira a sangue, suplanta a existência da indigência no perceber coletivo. Apoia-se numa história de horror sistematicamente ignorado, maquiado, escamoteado.

Controle e ambição por controle; essa festa conta com o nosso silêncio medroso e eventuais resmungos abatidos, prontamente abafados pela imensidão da inércia do espírito público dos seus convidados.

E nessa festa, não somos sequer melhor tratados que os porcos ou gado humano que somos, que sem saída, silenciosamente encontra-se com a anulação de si mesmo no fim do túnel, onde a frágil carne da humanidade se rasga e sangra fluida feito a liquidez, advento irretorquível da pós-modernidade ainda pouco compreendida, pois é feita de confusão.

Nessa festa somos os produtos voluntários, os criados subservientes, bem como o opulento banquete pútrido dos que vão nos cevar e cevar com indiferente autoridade, migalhas e irrelevâncias práticas, numa manutenção subliminar-angustiosa até uma próxima e similar ocasião.

O relógio bate o tempo ágil deste dia santo. Ecoam aplausos cerimoniosos no fim da tarde...
Guerra é paz, escravidão é liberdade, ignorância é força. O grande irmão sorri satisfeito.
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“Ah”, disse o rato, “o mundo torna-se a cada dia mais estreito. A princípio era tão vasto que me dava medo, eu continuava correndo e me sentia feliz com o fato de que finalmente via à distância, à direita e à esquerda, as paredes, mas essas longas paredes convergem tão depressa uma para a outra, que já estou no último quarto e lá no canto fica a ratoeira para a qual eu corro.” ― “Você só precisa mudar de direção”, disse o gato e devorou-o.
 

sábado, 6 de outubro de 2012

Este século promete

Precisamos construir novos paradigmas de organização para pensar os problemas neste século, os problemas deste século. Já sabemos o que não queremos, é preciso construir o que queremos. A quebra de atuais paradigmas, como "tem que existir uma autoridade para manter a ordem da sociedade" ou "o homem é lobo do homem", é essencial para uma inovação no modo de organização social e uma reestruturação do sistema, com rompimento de valores e criação de outros.

No despertar de cada individuo que exercita a sua autonomia no seu cotidiano, são experiências que construimos novos valores. As pessoas hoje estão mais aptas a construirem alternativas, estão mais aptas a cooperação, quando perceberem que só têm uns aos outros para contar, não esperam mais que os líderes representativos, os banqueiros, a mídia ditem o que há de ser melhor para o povo. Isso é um processo lento, mas revela que a história é movimento, e a crise ampla do capital nos conduz mais e mais a percebermos isso. O capitalismo é autodestrutivo.

Esse século promete...

É perceptível que mecanismos de controle, de exploração esgotam-se pouco a pouco como recursos sempre efetivos dos "donos do mundo", extenuando tais meios, restam-lhes a violência que sempre acompanhou as suas ações opressoras. 
  
Disso tudo poderá ser nosso fim ou nossa redenção, e não podemos voltar atrás.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Máquina Pública

A máquina pública, o Estado, hoje apenas serve para sustentar o luxo dos homens e mulheres que vestem terno. SOMENTE. A saúde, a educação, entre outras coisas, é a periferia deste sistema, cada vez mais expulsas, quando a especulação eleitoral chega nesse terreno. Nos termos da lei é a desapropriação de dignidades e pensadores livres pela ação estatal inquestionável, nos termos nossos é ditatura, expulsão de esperanças, eternização da desigualdade, do assistencialismo, dos currais, da pobreza civilizatória.

#AdoroEsseCurralNatal

Maias e Alves, que falar? É tradição, por isso nessas eleições como um estimulo ao exercício da cidadania subjugada, que dá nome ao nosso blog, começamos a campanha, sem muitas pretensões, deidicada a todos os natalenses que há secularmente tomam no cu todos os dias: #AdoroEsseCurralNatal.