Precisamos
construir novos paradigmas de organização para pensar os problemas
neste século, os problemas deste século. Já sabemos o que não queremos, é preciso
construir o que queremos. A
quebra de atuais paradigmas, como "tem que existir uma autoridade para
manter a ordem da sociedade" ou "o homem é lobo do homem", é essencial
para uma inovação no modo de organização social e uma reestruturação do
sistema, com rompimento de valores e criação de outros.
No
despertar de cada individuo que exercita a sua autonomia no seu
cotidiano, são experiências que construimos novos valores. As pessoas
hoje estão mais aptas a construirem alternativas,
estão mais aptas a cooperação, quando perceberem que só têm uns aos
outros para contar, não esperam mais que os líderes representativos, os
banqueiros, a mídia ditem o que há de ser melhor para o povo. Isso é um processo
lento, mas revela que a história é movimento, e a crise ampla do capital
nos conduz mais e mais a percebermos isso. O capitalismo é
autodestrutivo.
Esse século promete...
É perceptível que mecanismos de controle, de exploração esgotam-se pouco a pouco como recursos sempre efetivos dos "donos do mundo", extenuando tais meios, restam-lhes a violência que sempre acompanhou as suas ações opressoras.
Disso tudo poderá ser nosso fim ou nossa redenção, e não podemos voltar atrás.
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