sábado, 6 de outubro de 2012

Este século promete

Precisamos construir novos paradigmas de organização para pensar os problemas neste século, os problemas deste século. Já sabemos o que não queremos, é preciso construir o que queremos. A quebra de atuais paradigmas, como "tem que existir uma autoridade para manter a ordem da sociedade" ou "o homem é lobo do homem", é essencial para uma inovação no modo de organização social e uma reestruturação do sistema, com rompimento de valores e criação de outros.

No despertar de cada individuo que exercita a sua autonomia no seu cotidiano, são experiências que construimos novos valores. As pessoas hoje estão mais aptas a construirem alternativas, estão mais aptas a cooperação, quando perceberem que só têm uns aos outros para contar, não esperam mais que os líderes representativos, os banqueiros, a mídia ditem o que há de ser melhor para o povo. Isso é um processo lento, mas revela que a história é movimento, e a crise ampla do capital nos conduz mais e mais a percebermos isso. O capitalismo é autodestrutivo.

Esse século promete...

É perceptível que mecanismos de controle, de exploração esgotam-se pouco a pouco como recursos sempre efetivos dos "donos do mundo", extenuando tais meios, restam-lhes a violência que sempre acompanhou as suas ações opressoras. 
  
Disso tudo poderá ser nosso fim ou nossa redenção, e não podemos voltar atrás.

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