terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Bar

Você querido amigo que vai a um bar, o bar é seu governo
O dono do bar é uma duzia de famílias que mandam no governo
Os políticos são os garçons, e você os trata como garçons
Escolhe os políticos que vota como escolhe garçons
Vê se o bar tem condições de higiene, vê se o bar é fresco
Vê se o bar tem garçons apresentáveis e simpáticos
Não sabe mais nada além de política, que "escolher o bar"
E como fosse um ato muito simples e supérfluo da sua vida
Fazer listas, ter opções dos melhores pedidos
É simples, mediucre, recomenda garçons, recomenda pratos!
É muito insensato, não entende, porque chega o mesmo pedido
Esqueceu-se de quem a isso tudo serve, até que o bar feche
Você embreagado, expulso, estúpido, contam o seu dinheiro
E seu dinheiro nessa estória é análogo a sua dignidade
Ao seu caráter, pois és um beneficiário também desse sistema
E não acha, mas é o pior prejudicado!
Pode ser tão teatral como o garçom que lhe atende
Pode se achar tão dono de si, como o dono do bar
Mas vive uma vida viciada, relações viciadas.
E a "política", fez da sua vida, é viciada.
Quer mudar, isso é ousado: Até que mudar rompe vícios, tradições.
Sepulta o que já foi conhecido, fracionado. Aí desiste,
Pois nada poderia ser absoluto, só a alienação.
Preso, fragmentado, disperso, vício do sistema
Mutualidades para máquina funcionar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário