Para preservar minha segurança e de outros, prefiro agora silenciar para certos fatos acumulados dentro e fora das redes, seja na experiência de rua, seja na internet. Apesar de não devermos silenciar para com que nos dizem que devemos silenciar, mas faz-se necessário por enquanto: o silêncio não significa submissão.
Esse texto é expressão do meu silêncio, que não cala para dizer que, fiquem sempre alertas. Teorias da conspiração ou não, aprendi a "desconfiar confiando, e confiar desconfiando".
É necessário saber, com maior propriedade, aos ainda expectadores dos seus próprios dilemas, sobre que a arma de muitas pessoas, não são só conhecimentos hackers, porém, as palavras escritas e faladas; o cartaz na rua, a greve de fome etc, pois são diversas as nossas armas.
Atenção: não conquistamos ainda a transparência do anonimato, muito menos a plena cooperação mútua e tolerante das pessoas, entendendo as posições individuais, como de coletivos autônomos, e diversos. Percebam, a diversidade de pensar nos enriquece.
A real é, que não sabemos o que certas pessoas querem com certas atitudes, por trás de ferramentas que nós próprios utilizamos, sobretudo em relação a parte mais delicada da exposição de qualquer ideia, e, principalmente, ao lidar com a mídia tradicional, que manipula os fatos, que forma a sociedade.
Somos acusados de terroristas, querem nos subjugar a ordem vigente, segundo os preceitos de manter a [Lei de] segurança nacional, ou seja, o poder dos banqueiros, da elite que detém o latifúndio da terra, o latifúndio da informação, e o poder exercido pelas armas e força bruta.
E tocando nesse ponto, das armas e da força, comparamos ao militarismo, como uma árvore que sua casca (parte exterior) parece morta, porém o seu miolo é cheio de vida. Vivemos hoje no Brasil a razão das aparências; a nossa democracia é muito fraca, ou quase inexistente nas circunstâncias atuais - isso sem nenhum exagero. É uma tendência no mundo, a redução dos direitos políticos e sociais. Não no Brasil?
Ah, as aparências. Não somos bobos, ou o somos demais: todos os dias testemunhas de que, não
raro, o discurso não condiz efetivamente com a atitude das pessoas. Não podemos creditar a nós, nem aos outros como sendo infalíveis. Não acredito também que isto são reflexões referentes a "egos feridos" de uns, ou de outros. É mais sério.
Quando reivindica-se - pessoa ou grupo - a autoria de algo, que trata de uma intensa construção coletiva - está aí a problematização - que como uma Ideia, anunciada como dependente à um seleto grupo, no caso, como essa Ideia não representasse a universalidade dos anseios e desejos dos que partilham a própria Ideia, e uma ideia, sem paradeiro, arquétipo de nossas necessidades humanas, da mudança, pela mudança, e construção de um mundo melhor, regenerado das injustiças que o [a]fundam.
Tinha visto em um vídeo que ninguém pode falar por Anonymous; ninguém pode falar por todos nós - nem quem produziu o video - nem eu, com esse meu texto. Não existem porta-vozes, não existem hierarquias, ou aquele ar de superioridade, de autoridade, de "mostrar serviço" com intuito de obtenção de patentes, características isso sim, emblemáticas do próprio militarismo.
Cuidado marujos por aí, navegando entre as principais revistas eletrônicas e televisionadas, sendo os expectadores ou os "protagonistas". Conhecimento é poder, grandes poderes, grandes responsabilidades. Conhecimento é livre, Anonymous também - fiquem atentos!
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Atualização do post (03/01/12): "Melhor negar dez verdades, do que aceitar uma só mentira." - com os memes, a intenção é humurística, pelo que muitos de nós lamentam, porém não queremos detratar ninguém. O objetivo é para todos que partilham da Idea Anonymous possam refletir, o que de fato nos faz ser Anonymous...Não existem hierarquias, cúpulas, líderes, ninguém é mais que ninguém, ninguém é superior, ou pode falar por todos:
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Atualização do post (03/01/12): "Melhor negar dez verdades, do que aceitar uma só mentira." - com os memes, a intenção é humurística, pelo que muitos de nós lamentam, porém não queremos detratar ninguém. O objetivo é para todos que partilham da Idea Anonymous possam refletir, o que de fato nos faz ser Anonymous...Não existem hierarquias, cúpulas, líderes, ninguém é mais que ninguém, ninguém é superior, ou pode falar por todos:
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"Não acredito que isso sejam atitudes que devam ser tomadas por
hackerativistas, e pior, em nome de #Anonymous. O objetivo dessas
palavras não é de dar o caráter "moralizador" a quem que quer seja, as
pessoas são livres, como sou livre para criticar, e questionar., não estou falando da
(Anônimo)
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