domingo, 7 de outubro de 2012

Caso de fraude eleitoral em Natal

Via Anonymous Rio:
"Estou aqui para demonstrar a minha indignação com o processo eleitoral e denunciar um problema gravíssimo que acorreu comigo ainda agora na hora da votação! Ao me dirigir a seção eleitoral para efetuar o meu voto, foi pedida minha documentação, meu título, assinei o caderno para efetuar meu voto, quando a mesária foi digitar os meus dados para poder liberar a cabine, deu erro! Ela então digitou novamente e deu erro! E já na terceira vez, com a supervisora da zona, deu como voto computado sem eu nem ao menos chegar a cabine de votação! Imagina isso acontecendo em um contexto maior, ou seja, em outros setores de outras zonas do Rio de Janeiro? Quantos votos podem não ter sido computados realmente para os candidatos que o eleitor escolheu? E sim para o eleitor que votou antes, Deus sabe em quem! Quem me garante que esse problema ocorreu apenas comigo, na minha zona eleitoral? E o pior, a mesária ligou para o TRE e relatou o meu problema e nada foi feito! Liguei para denunciar esse descaso e tive a resposta de que eu NÃO TEREI DIREITO DE VOTAR e que só poderei fazer o processo de reclamação uma semana depois do dia de hoje! Ou seja, NÃO VOU VOTAR! E o pior, outras pessoas podem ser induzidas a esse problema e nada ser resolvido!! Não sei ao certo se o “meu voto” foi computado como “em branco” ou se para algum candidato que não o meu! Não basta termos candidatos FICHA LIMPA, O PROCESSO ELEITORAL TAMBÉM PRECISA SER LIMPO!!"
Agora o relato de caso em nossa própria cidade:
Presenciamos isso em Natal/RN na zona 0003 seção 0313. Duas senhoras deixaram de votar, porque o voto delas aparecia na máquina como computado.  E nada podia ser feito, segundo a supervisora do TRE que estava presente acompanhando, e além disso, a supervisora de forma pretensiosa, acusava a mesária, que trabalha a 6 anos na seção de fraude, e que iria chamar a polícia para prendê-la, como a fraude não partisse do próprio sistema, que é divulgado mentirosamente pelo TSE como exemplo para o mundo. 
A primeira senhora, já idosa, foi embora sem qualquer expressão; a segunda saiu bastante revoltada. Seja feita a denúncia no TRE, isso não vai deixar de acontecer, o próprio tribunal regional ecncoberta isso. É difícil que levem qualquer denúncia a frente, pela burocracia maliciosa em torno desse esquema que revela a precariedade desse sitema, qual não podemos confiar. 
A realidade é que você não tem a certeza que seu voto foi realmente o que a urna disse que foi! 
Você não tem qualquer garantia sobre isso, definitivamente nenhuma!
Panfletos de candidato em frente a seção eleitoral jogados no chão


Flagramos ainda em frente a seção a poluição eleitoral despejada pelos candidatos, denunciando que mais cedo ocorrera entrega de santinhos e panfletos ou apenas eles foram jogados no chão, nas imagens acima. 
 

Vamos todos celebrar!

Todos generosamente convidados para a festa da democracia! E nela, para alguns poucos mais cheios de fé, haverá um momento de idílio e maior entorpecimento dos seus sentidos. Haverá também um reforçamento de suas crenças em seu significado. A materialização das suas vãs esperanças (ou senso de oportunidade) nos truques mágicos de seus prediletos e já eleitos prestidigitadores e bem travestidos bufões e palhaços. Sejam eles ingênuos ou sub-reptícios.

Também há uma imensa multidão, que em romaria, obnubilada e arrastada por poderosos grilhões imaginários cumpre o protocolo da passiva e, portanto necessariamente bem educada e tradicional cooperação dormente. Plasmado está o temor inconsciente da vigilância do deus pai encarnado em democratura e professado por escolhidos intermediários.

Carrascos infelizes de si próprios! Essa festa, cuja música é um misto de repetidas e hipnóticas canções absurdamente patéticas, que com rimas pobres e recursos performáticos sofisticados pelas décadas de espetáculo produzido-ensaiado-exibido, tem a função de nos lembrar da geral obrigação de sermos também, repetitivos e patéticos.

Nessa festa, celebramos o tão honesto ímpeto dos que vão nos tratar e tentar domar diariamente, pondo-nos nas nossas jaulas já invisíveis aos olhos embotados da massa acrítica. Sempre através de também invisíveis roubos legítimos dos aspectos relevantes de nossas vidas-cidadãs e liberdades humanas, ora, através de convenientes formalidades burocráticas. Administrando miséria em variadas doses, doces ilusões de virtudes e possibilidades, entendimento comum em frágeis crenças pré-fabricadas.
Essa festa, tão cuidadosamente organizada, cheira a sangue, suplanta a existência da indigência no perceber coletivo. Apoia-se numa história de horror sistematicamente ignorado, maquiado, escamoteado.

Controle e ambição por controle; essa festa conta com o nosso silêncio medroso e eventuais resmungos abatidos, prontamente abafados pela imensidão da inércia do espírito público dos seus convidados.

E nessa festa, não somos sequer melhor tratados que os porcos ou gado humano que somos, que sem saída, silenciosamente encontra-se com a anulação de si mesmo no fim do túnel, onde a frágil carne da humanidade se rasga e sangra fluida feito a liquidez, advento irretorquível da pós-modernidade ainda pouco compreendida, pois é feita de confusão.

Nessa festa somos os produtos voluntários, os criados subservientes, bem como o opulento banquete pútrido dos que vão nos cevar e cevar com indiferente autoridade, migalhas e irrelevâncias práticas, numa manutenção subliminar-angustiosa até uma próxima e similar ocasião.

O relógio bate o tempo ágil deste dia santo. Ecoam aplausos cerimoniosos no fim da tarde...
Guerra é paz, escravidão é liberdade, ignorância é força. O grande irmão sorri satisfeito.
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“Ah”, disse o rato, “o mundo torna-se a cada dia mais estreito. A princípio era tão vasto que me dava medo, eu continuava correndo e me sentia feliz com o fato de que finalmente via à distância, à direita e à esquerda, as paredes, mas essas longas paredes convergem tão depressa uma para a outra, que já estou no último quarto e lá no canto fica a ratoeira para a qual eu corro.” ― “Você só precisa mudar de direção”, disse o gato e devorou-o.
 

sábado, 6 de outubro de 2012

Este século promete

Precisamos construir novos paradigmas de organização para pensar os problemas neste século, os problemas deste século. Já sabemos o que não queremos, é preciso construir o que queremos. A quebra de atuais paradigmas, como "tem que existir uma autoridade para manter a ordem da sociedade" ou "o homem é lobo do homem", é essencial para uma inovação no modo de organização social e uma reestruturação do sistema, com rompimento de valores e criação de outros.

No despertar de cada individuo que exercita a sua autonomia no seu cotidiano, são experiências que construimos novos valores. As pessoas hoje estão mais aptas a construirem alternativas, estão mais aptas a cooperação, quando perceberem que só têm uns aos outros para contar, não esperam mais que os líderes representativos, os banqueiros, a mídia ditem o que há de ser melhor para o povo. Isso é um processo lento, mas revela que a história é movimento, e a crise ampla do capital nos conduz mais e mais a percebermos isso. O capitalismo é autodestrutivo.

Esse século promete...

É perceptível que mecanismos de controle, de exploração esgotam-se pouco a pouco como recursos sempre efetivos dos "donos do mundo", extenuando tais meios, restam-lhes a violência que sempre acompanhou as suas ações opressoras. 
  
Disso tudo poderá ser nosso fim ou nossa redenção, e não podemos voltar atrás.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Máquina Pública

A máquina pública, o Estado, hoje apenas serve para sustentar o luxo dos homens e mulheres que vestem terno. SOMENTE. A saúde, a educação, entre outras coisas, é a periferia deste sistema, cada vez mais expulsas, quando a especulação eleitoral chega nesse terreno. Nos termos da lei é a desapropriação de dignidades e pensadores livres pela ação estatal inquestionável, nos termos nossos é ditatura, expulsão de esperanças, eternização da desigualdade, do assistencialismo, dos currais, da pobreza civilizatória.

#AdoroEsseCurralNatal

Maias e Alves, que falar? É tradição, por isso nessas eleições como um estimulo ao exercício da cidadania subjugada, que dá nome ao nosso blog, começamos a campanha, sem muitas pretensões, deidicada a todos os natalenses que há secularmente tomam no cu todos os dias: #AdoroEsseCurralNatal. 



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Autonomia & Ação Direta

Pode ser definida como qualquer ação que trata diretamente de uma questão fazendo, fazendo uma diferença física no mundo, e do mundo, desconsiderando a percepção dos outros sobre isso. Seu efeito fundamental é causar uma mudança real no mundo físico - e isso pode ou não mudar o mundo mental dos outros (exemplo: se você alimentar uma pessoa faminta, você estará dretamente causando uma mudança física no mundo - se dedicando a um interesse que você vê. Essa açãi pode ou não acabar mudanod a opinião de alguém sobre a questão - mas a questão foi tratada no mundo físico, mesmo que a mente das pessoas seja ou não mudada).

"Autonomia significa Ação Direta, sem esperar por requerimentos para se passar pelos "canais estabelecidos" só para depois se atolar en papeladas burocráticas e negociações sem fim. Estabeleça seus próprios canais. Se você quer que pessoas famintas comam, não dê dinheiro para caridade rica e burocrática; descubra aonde a comida está sendo desperdiçada, colete-a, e alimente essas pessoas. se você quer uma casa própria acessível, não tente ir atrás da prefeitura da sua cidade para que seja feita uma lei - que demorará anos, enquanto pessoas dormem nas ruas todas as noites; ocupe prédios abandonados e divida-os, e organize  grupos para defênde-los quandos os capangas dos proprietários ausentes aparecerem. Se você quer que as corporações percam seu poder, não faça petições para que os políticos imponham limites em seus próprios mestres; descubra modos de trabalhar com outros para que simplesmente tome o poder deles; não compre seus produtos, não trabalhe para eles, sabote seus anúncios, propagandas e prédios, impeça que seus encontros aconteçam, e que seus produtos sejam produzidos ou entregue ao mercado. Eles usam táticas similares para exercerem poder sobre você, só parece válido porque eles compraram leis e hábitos sociais também". 

Não espere permissão de organização de alguma autoridade de fora, não implore para um poder maior organizar sua vida para você. Aja!

Fórum de Luta Social Apartidário

PROJETO DE LEI QUE AUTORIZA A CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE COLETIVO

É importante está atento a isso...